sábado, 15 de junho de 2013

BRASÍLIA - Vários grupos se espalharam em protesto em Brasília contra o gasto de mais de R$ 1,2 bilhão com as obras do Estádio Mané Garrincha, horas antes da partida de abertura entre Brasil e Japão. Cinco horas antes de a bola rolar na Copa das Confederações, alguns acessos ao estádio já estavam bloqueados.
Um dos refrões de ordem era: “Copa do Mundo, eu abro mão. Quero dinheiro pra saúde e educação”. A polícia montada reforçou o policiamento. À distância, ouvia-se o barulho das bombas de efeito moral. Os manifestantes tumultuaram filas, xingaram Neymar e foram vaiados por torcedores.

A Polícia Militar entrou em ação para impedir que os manifestantes fechassem os acessos ao Estádio Mané Garrincha. O ambiente era de guerra e tensão, desde as 11h. E foi se intensificando com a proximidade do início do jogo. Até um helicóptero foi usado para fazer o patrulhamento aéreo das imediações.
A fisioterapeuta Ana Carolina de Souza Barroso e a professora Marilda de Souza levaram cartazes para a porta do Mané Garrincha.
- A gente precisa é de saúde e escola - protestou a professora Marilda.
- Somente hoje estou vendo polícia na rua. Queremos segurança. Não precisamos de Copa aqui - afirmou a fisioterapeuta Ana Carolina.
As duas garantiram que torceriam pelo Japão na estreia do Brasil na Copa das Confederações.



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